Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

sábado, 21 de agosto de 2010

A Preta

Sinta meu abraço
em seu colo
na distância
sorriso no olho
Preta, maluca, água na boca
Saudoso, melhor... Em casa
Nas costas, arranhões
Nas marcas, o pra sempre
Nas feridas, abertas, fecham, abrem, fecham. 
Cicatriz, eterna, justificáveis: é que marca!
Preta, maluca, água na boca
Saudoso, melhor... Enfim, em casa.

sábado, 14 de agosto de 2010

Explicações

É que as letras e as palavras foram perdidas e esquecidas - tentarei achá-las - os dias passando, as pessoas aparecendo e o tempo cada vez mais consumido. Tenho muito a dizer, ainda não parei, o que tinha começado foi apenas um breve começo.