Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

domingo, 26 de setembro de 2010

Pen[Sen]sações

Meus pés me arrastam pra um lugar não tão longe, mas um pouco desconhecido.
Meus olhos não enxergam o que a minha boca sente
Meus dedos escrevem o que não deveria ser
Meu coração insiste em sentir a saudade
Meus ouvidos ainda sentem o soprar meigo e doce do presente um pouco passado.
Os meus olhos, meus dentes... Condizem com a realidade, são proporcionais a medida de que as coisas vão acontecendo:
Um lugar lindo, um enxergar enganador, escrituras mal resolvidas, uma saudade tamanha, a ventania acolhedora do soprar dos seus lábios.

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