Por mais que ele tomasse banho, a sujeira que estava contida em seus poros, não saia. E de pensar que ele era tão lindo, me dá um desgosto de olhar no espelho agora, porque o ele era eu, mas parece que fui perdendo a essência, tudo de mais lindo que havia dentro de mim... e ele (eu) se tornou esse ogro agora. As trombetas tocam, avisando a hora da morte, mas não dou ouvidos, não ligo. Por mais que me avisem o quanto sujo sou, mais desmerecedor das coisas que ganho me torno e vou vivendo assim, ou quem sabe morrendo, atolado na lama em que vivo. As luzes apagaram, me faltam um monte de coisas que podem estar pertinho aqui do lado ou em alguns quilômetros. E quem pode me dar colo agora?
O copo vaza e enche constantemente...
ResponderExcluirQue bom poder ler seus textos novamente ;)
Esse é o sentido natural das coisas e tenho apenas que me acostumar com isso.
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