Se perder no seu próprio esquecimento é viver cegamente,
o passado sempre é bom, mesmo que turvo. Não adianta apagar a lama deixada
pelas botas
Sair gritando na rua é desespero
E amar já se perde no sentido, virou clichê
Quem sabe a própria utopia pode ser utópica também?
Espelhos são bem-vindos, tragam-me de monte
Coração é aleijo natural, a gente já nasce com “defeito”
Listar é quantificar coisas que desprezam o qualitativo
Aprender é usar com eficácia os ouvidos e enxergar o
interno
Viver é prova olímpica, recordes são impossíveis
Descartar é desumano, mas afinal o que é humano?
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