Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Miscelaneando


Se perder no seu próprio esquecimento é viver cegamente, o passado sempre é bom, mesmo que turvo. Não adianta apagar a lama deixada pelas botas
Sair gritando na rua é desespero
E amar já se perde no sentido, virou clichê
Quem sabe a própria utopia pode ser utópica também?
Espelhos são bem-vindos, tragam-me de monte
Coração é aleijo natural, a gente já nasce com “defeito”
Listar é quantificar coisas que desprezam o qualitativo
Aprender é usar com eficácia os ouvidos e enxergar o interno
Viver é prova olímpica, recordes são impossíveis
Descartar é desumano, mas afinal o que é humano?

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