Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

sábado, 24 de abril de 2010

Ao inverso de mim


Sinto muito!
Perdoe-me!
Nada dessas coisas são justificáveis, sempre piso na bola...
Nada dura pra sempre? Quem foi que disse?
Nossas promessas que um dia fizemos, quando estava com medo, serão eternas.
Sim! Eu sinto muito em não estar presente quando você precisou. Mas nunca esqueça as diversas vezes que segurei a sua mão, e acabei substituindo o seu pai, esperando você dormir.
Alegro-me em saber que existem pessoas ao meu redor, por horas as pessoas viram coisas, logo não são pessoas, mas você é sim e sempre será a minha maior pessoa, aliás uma das. Mas se é preciso escolher alguém pra ir numa guerra... O meu amor - como eu te chamo - irá na guerra comigo.
Ahh! Mas eu te odeio! Cuspo suas fotos, te esfaqueio, mas nessa vida amor e ódio são comparsas, são duas coisas que são protagonistas da nossa vida, amor.

Minha maior carga positiva que se opõe aos meus pensamentos positivos. O meu espelho. O inverso da minha alma. Você, meu amor, minha linda... Você!


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