Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

domingo, 31 de outubro de 2010

Conversas de ônibus

-Ruiva, entende assim: o amor que um dia sentiremos, será a antecipação do inferno. Que abram as portas! Morreremos felizes, o depois é consequência. 
-Mas eu não entendo!

-Essas coisas não são pra entender, existem para serem sentidas. Afinal, como dizia a loira: "Somos animais, somos sentimentalistas, nos apegamos facilmente ao que desperta nosso desejo"
...

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