Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

E eu aprendo com isso, com tantas outras coisas...

Diariamente eu vejo as pessoas vendendo seus corpos por preços baratos, não que corpo tenha valor, realmente não tem e não devem ser vendidos. Não justifica tornar os humanos meras embalagens descartáveis que depois de usadas, jogam-se fora. Diariamente vejo pessoas perdendo seus valores, por coisas inúteis, até mesmo por outras pessoas que não devem ser enquadradas no nome “ser humano”, estão mais pra “desumanos”. Diariamente vejo queimarem dinheiro e as crianças gritando por fome. Diariamente eu vejo o homem regredir cada vez mais, atingindo um nível crítico de ignorância. E eu só faço aprender. Aprendo também que o que mais pensei que fosse pra sempre não é. Temos tanto medo de darmos uma segunda chance pra nós mesmos, que generalizamos tudo depois de um erro, como se as mesmas coisas fossem acontecer como num pesadelo contínuo. Espero que o vento sopre em minha direção e que as poeiras deixadas vão embora, mas que deixem certo aprendizado. Diariamente aprendo vendo, sentindo e modificando as coisas, tirando certos quadros do lugar. Assim... Eu aprendo, só isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário