Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Desaparecendo

Como numa vela quase acabando, meus sonhos vão tomando a mesma proporção da chama. O que mais me decepciona é que a causa disso tudo é meu próprio sangue. Não tenho opções, nem escolhas, sigo ordens. E depois o egoísta sou eu.

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