Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vácuo

Um pouco de pessoas aqui, por favor!
Quero overdose de gente, só pra encher um pouco esse copo vazio.
De overdose aí dentro, só se for de vento.
Quero beber humanos!
Me embreaguei algumas horas nos bares, por outras numa esquina ou noutra.
Mas nunca, nunca fui bater num hospital por ter bebido demais.
Aqui é contrário a tudo: quando menos se bebe, mais hospital se vê.

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