Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Overdose de Anjos

Essa overdose é seletiva. Nunca estou só. Embriago-me aos poucos e como um vício eterno, sempre estarão comigo. Passo por todos os sentimentos conhecidos, o que mantenho, principalmente, é o amor. Com sinceridade, abraço todos os meus vícios feito uma mãe. Sentimento ágape que pretendo manter aceso por um bom tempo. Meu sangue me esnoba e através de meus pontos de equilíbrio, supero as barreiras. Como cápsulas, eles são ingeridos constantemente, pois necessito deles. Se um falta, por dias ou horas, já me sinto saudoso.
Uma vez tive um sonho. No meio dele, minha mãe interrompia na melhor parte. Ainda acordado vi alguns anjos, pensei que ainda estivesse dormindo, mas não, era real. No que pensei que seria um mero ponto, meus anjos transformaram tudo em vírgulas, meu sonho não acabou, está apenas começando. Ahh! Tenho overdose de anjos.

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