Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Esboços




Acreditar nos meus ideais é o meu forte, mesmo sendo péssimo em determinadas provas, consigo almejar uma possível esperança, mesmo que diga o contrário. Mudar meus pensamentos, a maneira de enxergar o mundo e de ver as pessoas é bem constante na minha vida, contradição é o que eu quero dizer. Segundos atrás me peguei falando da inteligência de fulana, mas agora sendo mais cauteloso com meus argumentos, vejo que a mesma é somente um mero resultado de sucessivas estudadas de madrugada ou então após a janta, parabéns pra ela! Pensar é bem relativo, quando você fala com uma pessoa de extrema ignorância, pois pensar é o ato de seus neurônios conseguirem absorver as informações do mundo contemporâneo e globalizado; as pessoas ignorantes são incapazes de raciocinar perante os pensamentos dos outros e até mesmo de si próprios. Até relevo certas pessoas, pois estas têm a mente muito fechada pra poderem entender as coisas. Expor suas idéias é diferente de discordar, sem mostrar argumentos convincentes, como reclamar de um filme que nem se quer foi assistido. Beleza exterior, que pra mim é quase que fundamental, ao invés daqueles que dizem que a interior é a que mais interessa, mera enganação. Não dizendo, é claro, que ser bonito fisicamente é o que mais interessa, mas no Planeta em que vivemos as coisas funcionam mais ou menos dessa forma, lógico que na minha maneira de ver. Ah! Mais essa questão é bem relativa.
Falando não no presente, mas sim no futuro. É muito incerto, muitos fazem suas listas de objetivos de vida, que quase sempre nada é cumprido. Mas mesmo assim, não digo a ninguém pra desistir dos sonhos, afinal é o que nos move. Porque é sonhando que a gente vai atrás das coisas, das pessoas, das marcas, do amor, de tudo, tudo mesmo. Somos fúteis, vivemos das etiquetas caras, dos saltos, e nada passa de coisas que o tempo vai desgastar, são coisas finitas. Acho que uma das únicas coisas que são infinitas são as pessoas, acredito, ou não acredito, nem eu sei direito; pois a vida é tão passageira e cometemos erros que poderíamos muito bem concertar se Deus nos desse outra chance, sei lá se Ele dá mesmo. Creio que o mal está em nós mesmos, na arrogância, no individualismo, na brutalidade da pedra que somos. E que vontade de apagar tudo isso, mas eu penso bem e reflito: esse tempo todo escrevendo não valeu a pena? Mesmo que não tenha valido, pra mim, de certa forma foi algo construtivo, devemos pensar assim também, duas vezes e analisar se isso ou aquilo foi ou não foi construtivo, ensinamentos que secretamente eu aprendi com irmãos que mesmo antes de nascer, eles já pensavam em meu futuro. Que pena que nesse mundo as vezes não podemos ser aquilo que queremos, escondendo num corpo malhado, numa cintura mais fina, ou seja, vivemos para as pessoas, não para nós mesmos, nos sentimos bem quando estamos mais próximos de sermos iguais, com o queixo de fulana, as pernas de beltrana e assim por diante. Mas um dia, os dias melhores, chegarão de vez, porque na vida os “dias melhores” são momentos curtos como nadar com os amigos, fazer programas legais, entre outros, que se juntados não formam apenas um dia melhor ou dias melhores, mas uma vida melhor! E aqui não acaba o pensamento de hoje, mas desse minuto, afinal a minha cabeça, a sua cabeça, a nossa cabeça pensam e mudam a cada instante. Principalmente a minha! Até outro encontro com as minhas palavras, que se contradizem, que as vezes não tem semântica, que não se encaixam a pensamentos anteriores não fazendo nenhum sentido aos posteriores. Enfim, não me compreendo, muito menos os outros, mas seguirei em frente, limpando a terra suja do jeans quando eu cair. E estendendo as mão aqueles que precisarem! Disposto a novas aventuras e a arrependimentos contínuos que vão me seguir até todo o sempre.

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