Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Impressão

Não imprima essa esta estampa que você pode ter visto em mim
Nem sempre a primeira impressão é a que fica
Posso ser uma janela, abro as portas, mas também posso trancá-las
Ser aberto, em instantes... Em dias de sol
Ser fechado, talvez na maioria das vezes, em tempo de chuva, como chove! Mas se digo que me tranco não te dou a chave
Mas é porque eu não deixei ainda as pessoas me conhecerem melhor
Mas é que também têm as exceções, poucas pessoas têm a minha chave, estas me conhecem melhor.
Imprima apenas que posso me adaptar a você, ou não.
Escreva no livro o que eu e somente eu te disser
Coloque um corretivo no que te disseram, pois como já disse: nem sempre a primeira impressão é a que fica.

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