Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Vida de Mutante

Não adianta se esconder no vidro
Talvez andasse muito nas nuvens e já fiz delas meu porto seguro
Já confiei e não confiável
Hoje confio e confie, confie!
Se a arrogância intercala com a leveza, é porque consigo ir do vidro ao diamante muito fácil
Se eu era alegre de mais, outros se incomodavam
Se for chato de mais com esses outros, alguns se incomodam

Quebrei o vidro,
Desci do céu – Sentir o chão é melhor
Confie!
Logo, acostume-se com as minhas mutações.

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